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Quando a alma escuta um conto, um a historia, uma vivência...

Há algo de mágico que acontece quando uma história é contada. Não importa se ela fala de um monge silencioso no alto de uma montanha, de uma anciã que conversa com estrelas, ou de um simples viajante que perdeu o caminho e, sem querer, encontrou a si mesmo.

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Os contos espirituais são mais do que palavras bonitas ou lições de moral — são espelhos secretos. Eles tocam onde a mente não alcança e despertam verdades que a gente nem sabia que carregava. É como se uma parte nossa — aquela mais antiga, sábia e misteriosa — finalmente dissesse: "Ah, eu me lembro disso!"

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Essas histórias falam com a nossa essência, com o sagrado que habita no silêncio entre um pensamento e outro. Nos fazem rir, chorar, arrepiar. Mas, mais do que isso, nos fazem lembrar. Lembrar que somos parte de algo maior, que a vida tem ritmo, tem símbolo, tem alma.

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No embalo de um conto, a consciência se expande suavemente, como um botão de flor ao amanhecer. Não precisamos entender tudo com a razão — basta sentir. De repente, um velho dilema se dissolve, um novo olhar se abre, e uma paz diferente pousa no peito.

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Escutar ou ler uma história espiritual é como acender uma vela dentro de si. Ilumina cantos esquecidos, traz calor ao coração e revela caminhos invisíveis à pressa do dia a dia.

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Então, da próxima vez que você ouvir um conto... deixe-se levar. Pode ser que, sem perceber, você esteja sendo guiado de volta para casa — aquela casa interna, sagrada, onde mora a sua verdade mais profunda.

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Texto : Adriana Paula, Casa Da Lua

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Alguns anos atrás quando eu iniciei minha conexão mais consciente com o Águia Branca meu mentor espiritual, ele se apresentou como um contador de histórias, assim iniciamos uma íntima jornada unida pelo pulso de nossos corações, ao contar as histórias, águia foi me mostrando que sua missão espiritual também era de incentivar outros espíritos , a contar histórias sempre conectadas com um movimento da natureza macrocosmica, sim com ele que percebi o poder magnífico e tão respeitoso de estimular a abertura o florescer da sabedoria e estimular o desenvolvimento humano através das contações de histórias, percebi então que eu também era uma contadora de história. 

Aqui compartilho o que há de mais precioso a joia rara do meu coração onde me despir para que a alma falasse e para receber tantos seres que admiro, e para compartilhar o meu olhar encantado pela mãe natureza os contos que canalizei